Olá netespectadores! Mais uma vez estamos aqui na árdua missão de comentar longas (pq curtas não dão o mesmo barato... haha). E hoje imbuidas desse espírito guerreira Xena, comentaremos o filme Anjos da noite 3. Mas antes que alguém nos chame de henergumenas e nos atirem toda sorte de objetos, é bom esclarecer que sabemos que “A Evolução” trata-se do 2º filme e não do 3º, que certamente sabemos que sua alcunha é “A Rebelião”. Porém temos argumentos fortíssimos pra teimar e dizer: Nããããããããããããããoooooooo! Se trata de uma evolução e das grandes, uma descoberta científica que mudara os rumos da Humanitê!
Ao “escorrer” do texto vocês vão entender o porquê.
Por que as pessoas não se contentam em fazer caca uma vez só? Por que? Oh senhor... Não se fazem mais filmes de vampiros como antigamente (e nem falamos do efeito glitter ao sol em Crepúsculo). Por que toda trilogia vêm em 3, somente por esse motivo fizeram a porcaria da terceira parte de Anjos da Noite (Underworld). Só tem esse motivo: um cara olhou pro outro e falou “Já fizemos dois não custa nada fazer o terceiro, já tá todo mundo por aqui mesmo.”
Se o segundo já nem precisaria ter existido e o primeiro foi só aceitável, o terceiro resolveu se superar. Fomos ver convencidas que de repente eles conseguiriam fazer algo menos pior que o segundo filme. Mas, estávamos enganadas amados leitores. O que vemos, só pra começar, são cenários que se compararmos ao cenário do Chapolim Colorado (salve!) sairiam perdendo.
O filme se passa antes do primeiro e temos um embate entre os vampiros (seres supremos) e os lycans (raça de lobisomem que é escrava dos vampiros). Um tempo onde o vampirão do Roberto Justus, Viktor, ainda espalhava latinhas de laquê pelo castelo de Greyscow. Viktor Money Money Justus possuia uma filhota chamada de Sonja, A Monga. Nesta época bucólica de guerra entre Vampirudos (cacofonia linda!) e Cachorritos surgiu uma mutação (X men , wow). Até então os Lobisomens uma vez Lobo sempre Lobo, nunca voltavam a sua forma humana. E uma vez que eram Lobinhos perdiam a razão e extravazavam os seus fetiches em mordidas e extraçalhamento de corpos. Foi então que dentre os bichinhos de estimação de Roberto Victor, um deu cria. Que felicidade filhotinhos! Mas para o espanto geral da nação o cachorrinho deu a luz a um bebê de perninhas e bracinhos roliços. Depois de ter sacrificado a mamãe Lobo, Viktor pegou o pequeno rebento para criar e a ele deu o nome de Lucian.
Lucian, ao contrário de toda sua família canina, podia manter-se na forma humana e só se tranformava em “au-au” quando ficava putinho. Viktor Topetão usou o pequeno como trunfo e contaminou inúmeros seres com o vírus mutado que Lucinho carregava. Surgiu a partir daí a 1º doença sexualmente transmissível. Mas depois de homem feito botaram uma colera no moço que o impedia de virar qualquer coisa que ele quizesse, inclusive gazela. Ai então entrou Sonja Monga na história, visando conter os desejos libidinosos de Lucian em virar alguma coisa, ela deu para o moçoilo afim de que pelo menos gazela ele desistisse de virar.
Mas antes de mais nada, temos uma cena linda de viver, que não podemos deixar de comentar :a cena de abertura onde achamos que nada de bizarro pudesse acontecer. Vemos um cavaleiro a ser perseguido pela floresta por muitos lobisomens. E pensamos “Oh não, já era!”. Mas eis que a cena bem ajeitadinha nos surpreende... quem aparece serelepe e saltitante, quem? Quem? Nossa querida macaca Conga!!! Vinda direto do outro filme já comentado aqui (Amaldiçoados). Do nada o cavaleiro é interrompido pelo que deveria ser um imenso lobisomem mas a mudança dos lobisomens de efeito especial para esse estilo “bonecão do posto” é incrível. Claramente vemos um cara fantasiado, a diferença entre os de efeito e esse que contracena com o outro ator é ridícula e vergonhosa, vale a pena voltar a cena para observar melhor. Só faltava dar para ver o zíper da fantasia!
Pois bem, voltando ao romance de Lucius e Sonya, por conta disso, temos a cena mais desnecessária do filme. Vemos os dois pombinhos lá namorando escondido, e tal e coisa coisa e tal. Daí do nada um deve ter virado pro outro e falado “to cansado desse sexo animal, vamos fazer algo diferente?” e resolveram fazer à beira do abismo. Ok... por queeeeeeeeeeeeeee? Só para falar “lero lero nós somos imortais” ou para mostrar um abismo feito de computação gráfica com powerpoint? Não sabemos...
Nisso temos o dilema em que o pai da vampira Sr. Justos Victor entra, o que fazer com os lycans? Mata, solta, usa como escravo? E nas cenas que vemos essa dúvida cruel observamos como se pode gastar pouco em um cenário de castelo de vampiros, é só pintar tudo de cinza (ai que saudade dos filmes antigos). Também observamos que os emos já existiam na era medieval porque temos umas 3 vampiras estilo emo que surgem só para dar o ar da graça e dizer que temos mais pessoas (pessoas chorosas) morando no local.
Cochilamos um bocado, daí temos uma parte em que o lycan resolve se rebelar, depois de esperar a vida inteira para isso. E através de uma mutreta com seu amorzinho ele se solta da prisão. Mas ele não deixa seus amiguinhos para trás. Deve ser porque eles são extremamente educados e dóceis. Em uma cena um cara abre a jaula e o povo só começa a sair quando ele finalmente fala “Vambora cambada”. Poxa até para fugir eles precisam de incentivo!
Nesse corre corre acaba que o castelo e evadido pelos lycans e logo depois invadido novamente para se vingarem da morte da vampira transviada, pois o papai não gostou dessa história dela ter liberado geral com os lobos, literalmente de todas as formas... sem mais detalhes. Com essa confusão de evasão e invasão não lembramos ao certo quando acontece mas temos a linda cena dos vampiros que queimam ao sol. E logo em seguida outra cena que os raios de sol batem na cara de uns e nada acontece. Devem ter passado protetor. Bom, respiramos aliviadas porque em nenhum dos dois casos eles brilharam como Edward Purpurinado Cullen (se não sabem quem é este ser, parabéns).
Daí em meio a toda essa confusão e guerra temos uma cena clássica em filmes de vampiros. Mas tipo filmes da época que morceguinhos eram seguros por barbantes visíveis a olho nu e davam medinho. Lá pelas tantas o vampirão mor, Viktor Money Money Justus, depois de matar a filha, resolve encher a cara de sangue e beberica um cálice de hemácias, tão profundamente extasiado que se baba todo. Pensávamos que os vampiros eram seres classudos, mas esse “perdeu a linha”.
Depois é sempre aquela mesma história dos dois primeiros filmes, aquela correria, sangue espirrando na tela, aquela bicharada toda tocando um fudevú dos infernos, tudo para no final Sonja perecer e Lucian, visando ganhar mais dinheiro no próximo filme, não mata Viktor Topete Justus. Apenas insere um pekeno piercing de língua no ex-sogrão. Aaiaiaiai...
Amiguinhos fora isso e por conta dos cochilos nada mais presta nem para ser comentado. A contenção de verbas e os efeitos especiais fizeram com que o terceiro filme fosse o pior de todos da série. Não sabemos a razão de não fazem filmes bons de vampiros mais já que é uma área que poderia ser belamente explorada.
Mas isso não impede de fazermos alguns adendos clássicos finais:
Qual a causa, rasão, motivo ou circunstância de escolherem uma atriz tão parecida com a mocinha do primeiro? Isso nos confundiu pacas (hahah)!!
Por que os lycans se submetiam a uma raça tão mais fraca que eles? Só por que não abriam umas jaulinhas de ferro?
Agora a pergunta que não quer calar: Porque diachos trocamos o nome do subtítulo deste filme que toca fundo em nossos corações???
Se vc querido companheiro, possui um sentido aguçado para piadinhas infames deve ter percebido a abundância de pêlos que emana dos lycans totalmente tranformados. Então chegamos a conclusão que a natureza sábia (ou nem tanto) no decorrer dos séculos foi modificando os gens dos lobisomens e hoje temos um exemplo do que séria a evolução do pré-historico lobisomen: Tony Ramos!
